
Nas escrituras vedicas e vedânticas, Prana é muito mais do que respiração — é a essência da vida e da consciência. Os Upanishads, textos filosóficos no final dos Vedas, definem Prana como o Brahman Supremo. No Brahmana Upanishad, Prana é Purusha, a fonte cósmica não manifesta de toda a existência, manifestando-se como respiração e o Sol (Surya), a origem da vida e da consciência. Aqui, Prana é tanto interno (espírito individual) quanto externo (espírito universal), a matéria-prima da criação, unindo o observado e o observador.
O Maitri Upanishad (Yajurveda Negro) descreve Prana como o Paramatman autocriado, manifestando-se como Prana e o Sol (Aditya), com caminhos internos (Atma, nosso Verdadeiro Eu) e externos (o Espírito Universal). O Rig Veda chama Surya de alma do universo, a fonte de Prana, reverenciada por antigos videntes como doadora da vida — pense em energizar água ou fruta na luz do sol para absorver Prana. Prana abrange da energia vital à consciência divina, uma ponte para o autoconhecimento por meio da observação da respiração.
Além da respiração, Prana se conecta a Vaikhari — fala nascida de Prana. No Vedanta, as palavras materializam pensamentos por meio de Prana, um processo chamado Prana Vritti Nivandhana. Entonações védicas, cantadas por horas, reconfiguram a mente e a psique, transcendendo a dualidade (Kshetra) — o campo de batalha de opostos como medo e desejo. Ao contrário do Pranayama do Hatha Yoga, o Vedanta usa esses sons como prática espiritual, acreditando-se que eles mudam o carma pessoal e social.
Do bruto (energia vital) ao sutil (emanação de Brahman), Prana sustenta tudo. O Taittirya Upanishad e o Brhaddevata afirmam Prana como vida, consciência e o conhecedor do corpo (Kshetrajña), guiando-nos em direção à auto-realização.
Curioso sobre essa sabedoria antiga? Mergulhe nos Vedas e sinta o poder transformador do Prana.
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